Segunda-feira, 16 de setembro de 2013
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A Polícia Civil do Paraná completa no próximo dia 28 de setembro 160 anos e recebeu homenagem do Poder Legislativo, em sessão solene realizada no final da tarde desta sexta-feira (13). A sessão solene aconteceu no Plenário da Assembleia Legislativa, conforme proposição do deputado Ney Leprevost. O secretário estadual da Segurança Pública, Cid Vasques, e o delegado chefe da Polícia Civil, Riad Braga Farhat, participaram da solenidade. Sessenta policiais, que ocuparam diferentes cargos na instituição, receberam menções honrosas da Casa.
“A Polícia Civil merece o reconhecimento da sociedade. A maioria absoluta dos policiais é correta. E hoje fazemos esta solenidade pelo seu aniversário de fundação, prestando homenagem aos valorosos policiais que servem à população”, disse Leprevost. “É uma forma deste Poder, de forma republicana, e de respeito às instituições, fazer as devidas honras à Polícia Civil”, afirmou ele.
O secretário estadual da Segurança Pública, Cid Vasques, disse que a polícia vive um período de mudanças pontuais para aperfeiçoar os seus quadros e melhorar sua estrutura, para melhor e mais eficiente combate à criminalidade.
“É uma satisfação participar desta solenidade. A Polícia Civil passa por um momento de transição, ajudando o governo e as demais forças de segurança na manutenção da tranquilidade da população. A homenagem da Assembleia é justa, porque é aqui que o povo do Paraná também representado e esta instituição merece este reconhecimento”, afirmou o secretário.
O superintendente da Delegacia de Campo Largo, Marcos Antônio Gogola, morto recentemente em serviço, também foi lembrado, assim como a de outros policiais que perderam a vida no exercício da função. “São 160 anos de história, de luta e de serviços ao povo paranaense. Tenho o maior orgulho em fazer parte da Polícia Civil”, afirmou o delegado chefe da PC, Riad Braga Farhat. “E ainda a homenagem aos policiais que perderam a vida combatendo a criminalidade. A polícia atua 365 dias ao ano, de forma incansável, para prestar bons e relevantes serviços aos cidadãos”, disse Farhat.
ACADEMIA DE LETRAS - Na sessão solene houve a instalação, simbólica, da Academia de Letras da Polícia Civil. Única no País, a Academia de Letras da Polícia Civil tem atualmente 27 membros. “Eles escreverem não só sobre temas ligados ao serviço policial, mas também literatura de uma maneira geral”, explicou o presidente da Academia, delegado Rogério Antonio Lopes, que também é titular da Divisão de Polícia do Interior (DPI). Lopes é autor de dois livros. Um sobre a teoria e prática da Polícia Judiciária e outro diz respeito à gestão no setor público.
A ideia de criação é do escrivão aposentado José Mínero Bittencourt, membro da União da Polícia Civil e presidente de honra da Academia. “Nossos objetivos são difundir corretamente a língua portuguesa e promover intercâmbios com outras instituições como a nossa”, explicou.
O príncipe Dom Bertrand de Orleans de Bragança, herdeiro de Dom Pedro II, responsável pela criação da Polícia civil no Brasil, participou da sessão solene. Ele também faz parte da Academia da Polícia Civil do Paraná.
“Meus antepassados criaram a Polícia Civil. E ela mudou muito desde então, juntamente com a sociedade. Mas certamente não mudou suas tradições e seus princípios”, afirmou.
CONHEÇA OS HOMENAGEADOS
Ademilson Alves Batista- Investigador
Alexander Perin Pimenta – Escrivão
Amilton Luis Pugsley – Investigador
Antonio Gilberto Neumann – Escrivão
Arizeu Martini – Investigador
Bela Aparecida Silva Lopes – Investigadora
Carlos Alberto Feijó - Auxiliar Administrativo
Cassiano Lourenço Aufiero – Delegado
Claudio Fogaça Sangaleti – Escrivão
Cleia de Souza Tavares - Agente de Apoio
Clovis Galvão Gomes – Delegado
Darci Severino de Oliveira – Escrivão
Djalma Pires - Perito Criminal
Edenir Canton – Investigador
Edeson Luiz Taborda Iukis – Investigador
Edgar Pinto de Carvalho Junior – Investigador
Edson Luiz Facchi – Investigador
Edson Pedro Fabri – Investigador
Emmanuel Aschidamini David Advogado
Ernani Martiniano – Investigador
Ewaldo Mossibrowiski – Investigador
Ezio Vicente da Silva – Delegado
Fábio Lopes Pereira – Delegado
Francisco dos Santos -Escrivão
Francisco Expedito F. Paes da Silva Souto – Investigador
Geraldo Menezes - Perito Criminal
Gerson Rodrigues Farias – Escrivão
Gilberto G. dos Santos – Escrivão
Giovani Flores – Investigador
Guataçara Índio do Brasil – Investigador
Herivelton Antonio Taborda – Escrivão
Iwerson Cesar de Oliveira – Investigador
Izidoro Gbur – Investigador
Jamerson Patrick Mazzolli – Escrivão
Jeferson Raseira – Investigador
João Eduardo Costa Vaz -Aluno
Joel Henrique Reichel - Investigador
Joel Martins – Investigador
Jorge Azor Pinto - Delegado
José Ferreira – Escrivão
José Mínero Bittencourt – Escrivão
Jurandir Pires Alves – Investigador
Lazaro Carlos Ribeiro – Investigador
Leia Silva Souza – Escrivã
Lilian Aparecida Lie Borges Koga – Papiloscopista
Lovani Batista de Oliveira – Investigador
Luiz Gilmar da Silva - Delegado Geral Adjunto
Marcelo Soares Cezario – Investigador
Maria Cicera Ferreira – Investigadora
Mauren Burlinski- Investigadora
Miguel Gumieiro – Investigador
Olga Singer Guchtain - Médica Toxicologista
Osvaldo Gonçalves de Freitas – Investigador
Patrícia Villa da Costa Vaz – Papiloscopista
Paulo Antônio Bressan – Investigador
Paulo Roberto de Castro – Investigador
Raimundo Nonato Siqueira – Delegado
Riad Braga Farhat - Delegado Geral
Ricardo Magno Correa – Investigador
Rogério Antonio Lopes - Delegado
Rosana Froelich – Investigadora
Sergio Smaniotto – Investigador
Toleb Baleche Barbosa – Delegado
Wilson dos Santos - Maestro Coral da Policia Civil
Wilson Villa - investigador
Fonte: Agência de Notícias do Estado
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